Durante seis meses tivemos a oportunidade de trabalhar com um grupo de jovens da zona de Castelo Branco.
Com eles enfrentámos o tempo e o modo com as garras e os dentes de fora, lançámos os foguetes e apanhámos as canas e voltámos de novo a escutar o som do vulcão que, parecendo adormecido, pode a qualquer momento despertar.
Durante seis meses tivemos a oportunidade de trabalhar com um grupo de jovens da zona de Castelo Branco.
Com eles enfrentámos o tempo e o modo com as garras e os dentes de fora, lançámos os foguetes e apanhámos as canas e voltámos de novo a escutar o som do vulcão que, parecendo adormecido, pode a qualquer momento despertar.
SINOPSE
Tatuei a palavra “SEMPRE” no tempo que aqui passámos juntos.
Juntos, fizemos um pacto de sangue. Juntos, beijámos este chão e guardámo-lo para sempre, como se fosse um segredo só nosso.
Sabias que aqui onde estamos agora já foi tudo um enorme vazio? Sabias que houve um tempo em que também nós éramos um pequeno ponto a divagar no imenso universo? Acreditas? Unimos os lábios e o mundo desaparece.
Somos os últimos amantes da história. Lado a lado. Acreditas? Vamos? Damos as mãos. Fechamos os olhos. O corpo do vento torna-se no nosso corpo. Consegues senti-lo? As nossas mãos apertam-se. Estás pronto? Depois de um silêncio, dizes que sim aliviando o peso da tua mão sobre a minha. E o mundo, como até aqui o conhecíamos, desaparece. As casas deixam de ser casas. As ruas perdem os limites.
FICHA ARTÍSTICA E TÉCNICA
Direção Artística e Conceito_ Ana Gil & Nuno Leão
Dramaturgia e Texto_ Nuno Leão
Jovens_ Helena Prata, João Leitão, Marisa Cruz, Patrícia Cardoso, Rita Martins, Tânia Antunes, Telmo Venâncio