As Peças que Faltam
Projetos Artísticos
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As Peças que Faltam


PLURIDISCIPLINAR

As Peças que faltam, é um projeto de criação inspirado no livro homónimo de Henri Lefebvre que resultará numa exposição coletiva de obras de 11 artistas, de artes visuais, artes digitais, novas tecnologias e inteligência artificial, numa interseção entre o real e o fictício.

O projeto inicia o seu processo criativo este mês com a residência artística da cineasta e artista visual Salomé Lamas3 a 7 de fevereiro – na Fábrica da Criatividade, em Castelo Branco e da artista pluridisciplinar Inês Carincur de 17 a 23 de fevereiro na ZABRA, em Lisboa
A estreia da exposição é a 18 de outubro, na Moagem – Cidade do Engenho e das Artes, no Fundão.

“As Peças que Faltam” é um projeto de criação, que resulta numa exposição coletiva, e que se inscreve na interseção entre o real e o fictício – aproximando várias disciplinas das artes plásticas, artes digitais, novas tecnologias – propondo uma evidente exploração das ausências conceptuais da história da arte apresentadas pelo poeta Henri Lefebvre no livro com o mesmo nome “ As Peças que Faltam ”. Esta obra literária é “…um texto escapatório, um catálogo daquilo que foi perdido ao longo do tempo e o que em alguns casos nunca existiu. Através de uma longa cadeia de citações breves e lacónicas, Henri Lefebvre (1959, Salon-de-Provence, França) evoca a história do que já não é e do que nunca foi: as obras de arte, filmes, guiões, negativos, poemas, sinfonias, edifícios, cartas, conceitos, e vidas que não podem já ser vistas, ouvidas, lidas, habitadas ou conhecidas. É uma vanitas literária, de certo modo, mas uma que confere qualidades quase míticas às criações enigmáticas que conta — em vez de nos relembrar da morte que habita tudo o que os humanos criam.”

Deste ponto de partida, propõem-se uma exposição coletiva onde as obras refletem sobre o conjunto ausência/presença, e (i)materialidade/(i)realidade. “As Peças Que Faltam” não é uma concretização da omissão, mas sim um portal para mundos intangíveis, cuja riqueza é desvendada pelo confronto entre a metáfora do vazio e a plenitude da imaginação. A transição da palavra para a imagem é a premissa criativa deste projeto onde os artistas, partindo de uma ideia concreta de Lefebvre, traduzem livremente a essência das palavras em peças. As peças que aqui existem inscrevem-se na própria história da arte num ato assumido de desautorização criando elos na corrente temporal, do que foi perdido, do que é presente e do que está por vir.

Paralelamente à exposição será publicado um livro de ensaios, com coordenação de André Barata, que refletem sobre a relação que as obras fazem com a proposta poética de Lefebvre, com a história da arte e também com os temas levantados.

Direção Artística e curadoria _ Óscar Silva | Artistas_ Carincur, David Negrão, Fernando Aguiar, Maura Grimaldi, Nuno Leão, Odete, Pedro Fazenda, Rui Chafes, Rodrigo Pedreira, Rui Dias e Salomé Lamas | Coordenação_ André Barata | Ensaístas_  André Barata, António Guerreiro, Gisela Casimiro, Henri Lefebvre, Inês Barahona, Joana Sá, Liliana Coutinho, Miguel Carvalhais, Óscar Faria e Rui Lopes | Revisão_ Diogo Martins | Design gráfico _ Cátia Santos | Produção executiva e comunicação_ Rita Piteira | Parceiros_ Aderno – Associação Cultural, AND LAB, Cão Solteiro, Casa de Gigante, Centro Cultura Contemporânea de Castelo Branco, Fábrica da Criatividade, Faculdade de Artes e Letras da UBI, Flanêur, pó de vir a ser, PRAXIS-Centro de Filosofia, Política e Cultura, STET – Livros e Fotografias e ZABRA | Apoios_ BCF Editora, Câmara Municipal de Castelo Branco | Co-produtores_ A Moagem – Câmara Municipal do Fundão e Instituto Francês de Portugal | Agradecimentos_ Studio Rudolfo Quintas, Teatro Praga – Rua das Gaivotas 6 e Teatro do Silêncio | Apoio – República Portuguesa – Cultura / Direção-Geral das Artes | Produção_ Terceira Pessoa