As Peças que Faltam
Projetos Artísticos
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As Peças que Faltam


PLURIDISCIPLINAR

AS PEÇAS QUE FALTAM, é um projeto de criação inspirado no livro homónimo de Henri Lefebvre que resultará numa exposição coletiva de obras de 12 artistas, de artes visuais, artes digitais, novas tecnologias e inteligência artificial, numa interseção entre o real e o fictício – aproximando várias disciplinas das artes plásticas, artes digitais, novas tecnologias – propondo uma evidente exploração das ausências conceptuais da história da arte apresentadas pelo poeta Henri Lefebvre no livro homónimo..

Esta obra literária é “… um texto escapatório, um catálogo daquilo que foi perdido ao longo do tempo e o que em alguns casos nunca existiu. Através de uma longa cadeia de citações breves e lacónicas, Henri Lefebvre (1959, Salon-de-Provence, França) evoca a história do que já não é e do que nunca foi: as obras de arte, filmes, guiões, negativos, poemas, sinfonias, edifícios, cartas, conceitos, e vidas que não podem já ser vistas, ouvidas, lidas, habitadas ou conhecidas. É uma vanitas literária, de certo modo, mas uma que confere qualidades quase míticas às criações enigmáticas que conta — em vez de nos relembrar da morte que habita tudo o que os humanos criam.”

Deste ponto de partida, propõem-se uma exposição coletiva onde as obras refletem sobre o conjunto ausência/presença, e (i)materialidade/(i)realidade. As peças que faltam não é uma concretização da omissão, mas sim um portal para mundos intangíveis, cuja riqueza é desvendada pelo confronto entre a metáfora do vazio e a plenitude da imaginação. A transição da palavra para a imagem é a premissa criativa deste projeto onde os artistas, partindo de uma ideia concreta de Lefebvre, traduzem livremente a essência das palavras em peças. As peças que aqui existem inscrevem-se na própria história da arte num ato assumido de desautorização criando elos na corrente temporal, do que foi perdido, do que é presente e do que está por vir.

A exposição estreia a 18 de outubro n’A Moagem – Cidade do Engenho e das Artes, no Fundão, dia 18 de outubro, onde ficará patente até 8 de novembro.

Paralelamente à exposição, será publicado um livro de ensaios, com coordenação de André Barata, que reflete sobre a relação que as obras fazem com a proposta poética de Lefebvre, com a história da arte e também com os temas levantados.

direção artística e curadoria _ Óscar Silva
artistas_ Carincur, David Negrão, Fernando Aguiar, Maura Grimaldi, Nuno Leão, Odete, Pedro Fazenda, Rui Chafes, Rodrigo Pedreira, Rui Dias, Salomé Lamas e Tiago Moura
coordenação_ André Barata
ensaístas_  André Barata, António Guerreiro, Gisela Casimiro, Henri Lefebvre, Inês Barahona, Joana Sá, Liliana Coutinho, Miguel Carvalhais, Óscar Faria e Rui Lopes
revisão_ Diogo Martins
design gráfico _ Cátia Santos
produção executiva e comunicação_ Rita Piteira
parceiros_ Aderno – Associação Cultural, AND LAB, Cão Solteiro, Casa de Gigante, Centro Cultura Contemporânea de Castelo Branco, Fábrica da Criatividade, Faculdade de Artes e Letras da UBI, Flanêur, pó de vir a ser, PRAXIS-Centro de Filosofia, Política e Cultura, STET – Livros e Fotografias e ZABRA
apoios_ BCF Editora, Câmara Municipal de Castelo Branco
coprodução_ A Moagem – Câmara Municipal do Fundão e Instituto Francês de Portugal
agradecimentos_ Studio Rudolfo Quintas, Teatro Praga – Rua das Gaivotas 6 e Teatro do Silêncio
apoio – República Portuguesa – Cultura / Direção-Geral das Artes
produção_ Terceira Pessoa