CALIPSO, ou a experiência do possível
No âmbito do projeto Ulisses, o coletivo Terceira Pessoa desafia o artista Bernardo Chatillon a pensar no 4.º capítulo de Ulisses, de James Joyce, do qual resulta o espetáculo Calipso ou A Experiência do Possível. Este trabalho sugere um espetáculo poético e introspetivo, que se desenrola a partir de uma perspetiva peculiar, um “ângulo morto” que se distancia do entendimento convencional e se aproxima da experiência sensorial.
CALIPSO, ou a experiência do possível
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CALIPSO, ou a experiência do possível


ARTES PERFORMATIVAS

CALIPSO OU A EXPERIÊNCIA DO POSSÍVEL
[TEATRO]
adaptação de Bernardo Chatillon, com interpretação de Aires e Óscar Silva

No âmbito do projeto Ulisses, a Terceira Pessoa desafiou o artista Bernardo Chatillon a pensar no 4.º capítulo de Ulisses, de James Joyce, do qual resultou o espetáculo Calipso ou a experiência do possível. Deste trabalho, apresentado em julho de 2024, surge uma adaptação que agora se apresenta em jeito de prelúdio no qual o formato da peça apresentada anteriormente evolui para um híbrido performativo, diluindo a fronteira entre a teatralidade e a performance. 

 

Calipso ou a experiência do possível explora agora a origem de personagens e acontecimentos que surgiram na obra homónima e convida o público a imergir num espaço metempsicótico (onde a mesma alma pode habitar vários corpos sucessivamente), inspirado na ideia proposta por James Joyce e várias vezes citada no processo criativo do projeto.
Esta performance, embora se inscreva como uma espécie de “prequela”, reflete na mesma medida a evolução do espetáculo original, que, como um corpo vivo, vai assumindo novas formas, novas perspetivas e novos corpos, mantendo-se fiel, ao mesmo tempo, à essência do que é a linha de pesquisa estética do artista Bernardo Chatillon.
Estas transformações, ou adaptações, são, portanto, parte de um processo anacrónico, aproximando-se do espírito da obra literária, privilegiando a força da pesquisa performativa e abrindo, assim, as portas para um espetáculo mutável que evolui tanto na sua forma como na sua estrutura, de cada vez que se apresenta.

Hoje, Calipso ou a experiência do possível oferece ao público uma experiência sensorial única, na qual o sonho e o pesadelo se entrelaçam, criando um ambiente propício à introspeção e à reflexão profunda. Amanhã, precisamos deixar que o espetáculo aconteça para sabermos o que ele é.  

Ficha artística e técnica:
Coreografia de Bernardo Chatillon | Cocriação e interpretação _ Óscar Silva | Sonoplastia _ Aires | Design de comunicação _ Cátia Santos | Produção executiva _ Rita Piteira e Tamara Cruz | Comunicação e assessoria de Imprensa _ Rita Piteira | Coprodução em residência _ O Espaço do Tempo | Apoio à residência _ Trust | Parceiros _ Fábrica da Criatividade e Rua das Gaivotas 6 | Financiamento _ República Portuguesa – Cultura / Direção Geral das Artes e Município de Castelo Branco | Produção _ Terceira Pessoa – Associação

O espetáculo no qual esta adaptação se baseia contou também com:
Coreografia _ Bernardo Chatillon | Cocriação e interpretação _Carla Galvão e Óscar Silva | Desenho de luz _ Cárin Geada | Sonoplastia _ Aires | Cenografia e figurinos _ Elsa Romero e Manuela Curtiss | Dramaturgia _ Diogo Martins | Assistência à criação _ Maurícia Barreira Neves