Uma iniciativa da Terceira Pessoa Associação, com o apoio da Direção Geral das Artes através do Programa de Apoio em Parceria – “Arte pela Democracia” no contexto das Comemorações do 50º aniversário da Revolução de 25 de Abril de 1974.
Estado Ativo é um projeto interdisciplinar de criação artística, que reuniu artistas, ensaístas, académicos e entidades da sociedade civil para refletir sobre diversos temas estruturantes da Democracia, como Economia, Justiça, Ambiente, Sociedade, Educação e Urbanismo e, juntamente com a comunidade, cocriar objetos artísticos participativos.
Iniciou em Outubro de 2023, com sessões regulares na Fábrica da Criatividade, e culminou numa apresentação final, no dia 22 de Junho de 2024, entre as 17h e as 21h, na aldeia abandonada da Azinheira, em Castelo Branco. Sob o mote “Como vamos viver juntos?”, foram apresentados os objetos artísticos desenvolvidos pelos participantes ao longo do projeto, desde poemas, a músicas, performances, pinturas e leituras encenadas, numa intervenção eco-artística participativa, com o propósito ficcionado de instalar uma nova democracia e celebrar a Aldeia da Azinheira como estado utópico independente.
Fomos muitos a celebrar e a viver a liberdade, em convívio, debate e partilha artística.
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“Estado Ativo” desenvolveu-se assente em três ações de continuidade distintas:
PENSAR – espaço de diálogo com pessoas que pensem de forma alternativa as áreas da Economia, Justiça, Ambiente, Sociedade, Educação e Urbanismo. Esta acção contou com 6 palestras públicas (uma por área) de duas horas cada e que teve como mote “Uma Revolução na Economia/Justiça/Ambiente/Etc.”;
CRIAR – espaço de criação onde o grupo de participantes trabalhou de forma próxima e regular com a equipa de direção artística do projeto e também a partir de propostas lançadas por artistas de diferentes disciplinas (Música, Performance, Instalação, Cinema, Poesia e Artivismo). Neste eixo foram convidados 6 artistas para partilharem a sua obra, bem como os seus processos criativos. No final de cada sessão, cada artista convidado lançou um desafio criativo ao grupo do projeto.
AGIR – espaço de mostra pública onde os participantes e os artistas convidados apresentam os diversos objetos artísticos criados ao longo do projeto numa intervenção no espaço público na aldeia abandonada de Azinheira. Na noite de 24 para 25 de Abril, data simbólica, foi realizada uma ação pública onde se fez um planeamento detalhado da intervenção artística-social sustentável a ter lugar na aldeia de Azinheira, com o propósito – ficcionado – de instalar uma nova democracia. Estas ações são o resultado dos estímulos deixados pelos palestrantes e artistas convidados, bem como de todo o trabalho desenvolvido ao longo do projeto.
Com a coordenação do filósofo André Barata, todo o processo é acompanhado por um grupo de pensadores, professores e ensaístas que irão provocar e fortalecer o pensamento crítico e ativo de todos os envolvidos. São eles: Juíza Conselheira Leonor Furtado, Júlio Ricardo (RedPES), Pedro Barreiro, Salomé Lamas, Alcides A. Monteiro, Anabela Dinis, Ana L. Santos, André Barata, Andreia Garcia, Ana Bártolo, Isabel Silva, Luís Madeira.
Direção Artística_ Óscar Silva com Ana Gil e Nuno Leão | Criação de_ Participantes da comunidade de Castelo Branco | Artistas convidados_ Fernando Aguiar, Joana Sá, Maria Remédio, Miguel Januário/MaisMenos, Pedro Barreio e Salomé Lamas | Palestrantes_ Álvaro Domingues, Apolo de Carvalho, Júlio Ricardo, Dra. Leonor Furtado, Magda Henriques e Pedro Pratas | Ensaios de_ Alcides A. Monteiro, Anabela Dinis, Ana L. Santos, André Barata, Andreia Garcia, Ana Bártolo, Isabel Silva e Luís Madeira | Coordenação teórica_ André Barata.
Parceiros: Museu da Paisagem, Afrolis – Associação Cultural, Universidade da Beira Interior, Rewilding Portugal, RedPES e Junta de Freguesia de Benquerenças
Apoios: Universidade Lusófona, Antena 2, ESART – Escola Superior de Artes Aplicadas, PRAXIS – Centro de Filosofia, Política e Cultura e AE Afonso Paiva e AE José Sanches e S. Vicente da Beira e Centro de Investigação em Património, Educação e Cultura (CIPEC).