Na imprecisa visão do vento | RASTRO, MARGEM, CLARÃO
NA IMPRECISA VISÃO DO VENTO é um criação de Susana Paiva (imagem) e de Diogo Martins (texto) desenvolvida no contexto do projeto pluridisciplinar “Rastro, Margem, Clarão”, no qual um colectivo de criadores em artes performativas, artes visuais e ensaístas se propuseram pensar a escrita de Rui Nunes (n. 1945) nas suas heterogeneidades, nódulos temáticos e inquietações, numa abordagem arrojada e heuristicamente transdisciplinar.
Na imprecisa visão do vento | RASTRO, MARGEM, CLARÃO
PROJETOS COMUNITÁRIOS
SINOPSE
NA IMPRECISA VISÃO DO VENTOé um criação de Susana Paiva (imagem) e de Diogo Martins (texto) desenvolvida no contexto do projeto pluridisciplinar “Rastro, Margem, Clarão”, no qual um colectivo de criadores em artes performativas, artes visuais e ensaístas se propuseram pensar a escrita de Rui Nunes (n. 1945) nas suas heterogeneidades, nódulos temáticos e inquietações, numa abordagem arrojada e heuristicamente transdisciplinar.
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A Susana não se sente espicaçada por imagens que lhe devolvam uma mimetização da realidade: se o que vê a olho nu se imprime na película, ela trata de desfigurar o visível, de anoitecer o dia, em busca de outras camadas que a desorientem, a si e à imagem. […] O desejo de não mostrar o que se vê pela imagem, mas de oferecer a quem olha o convite para imaginar, para estabelecer outros vínculos secretos entre as coisas (a virtude divina da imaginação, dizia Baudelaire) – eis onde as imagens da Susana Paiva comunicam com o devir-revolucionário da “ausência temporal de quem dorme” segundo Jonathan Crary, esse salto de fé sobre o abismo que é desconhecer o amanhã: “um intervalo ao qual podem chegar, perto da orla da consciência, lampejos de uma vida não vivida, de uma vida adiada”. Sinais de um mundo que continua sem que disso estejamos alerta. Breves sinais de uma liberdade que se anuncia, de primeiras vontades auspiciosas, de uma política do possível e em aberto, que é a imaginação enquanto política, enquanto poética, enquanto forma de vida. O imprevisível na substância do visível.
[…] Estas imagens exibem a bifurcação onde a linguagem tem que escolher entre dizer falivelmente o mundo e dizer a própria falibilidade, a fala que é falha – a cegueira da linguagem, diz Derrida –, o mundo que não chega a sê-lo por não haver ainda palavras que o nomeiem, que o delimitem, que o desimaginem.
[Excerto do ensaio Tudo é paz na imprecisa visão do vento, de Diogo Martins]
FICHA ARTÍSTICA E TÉCNICA
Imagem_ Susana Paiva
Texto_ Diogo Martins
Edição_ Terceira Pessoa
Design Gráfico_ Cátia Santos
Vídeo e fotografia de processo_ Tiago Moura
Produção_ Ana Gil, Nuno Leão
Produção Executiva_ Bruno Esteves
Impressão_ Norprint Artes Gráficas – a casa do livro
350 exemplares, Novembro 2020
Financiamento e apoio à edição_ Direção-Geral das Artes /República Portuguesa – Cultura, Câmara Municipal de Castelo Branco
GALERIA
VIDEOS
DIGRESSÃO
6 Novembro 2020
Lançamento livro
Casa Amarela - Galeria Municipal, Castelo Branco
6 NOvembro 2020
Exposição Fotografia
Casa Amarela - Galeria Municipal, Castelo Branco
13 Novembro 2020
Apresentação livro
STET Livros & Fotografias, Lisboa
21 Novembro
Apresentação do livro
Salão Junta Freguesia, Vila do Conde
28 Novembro 2020
Apresentação livro
Biblioteca Municipal, Vila Nova de Famalicão
LOJA
BOCA
FOTOGRAFIA DE VALTER VINAGRE / ENSAIO DE EUNICE RIBEIRO